O número de beneficiários de planos de saúde atinge a maior marca desde maio de 2016, ultrapassando 48,4 milhões de vínculos. No intervalo de 12 meses encerrados em julho de 2021, mais de 1,6 milhões de novos contratos foram firmados, valor que representa alta de 3,4%. Os planos odontológicos superaram o recorde histórico. São mais de 27,9 milhões de beneficiários.
O webinar que estava programado para 27/8 foi transferido para hoje, 9/9, às 16h. O encontro foi adiado em virtude de um problema no sistema de transmissão do YouTube. O IESS lamenta e pede desculpas pelo ocorrido.
Essa edição do webinar vai abordar os diferentes aspectos da Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão da Saúde, por isso, participarão especialistas renomados e premiados para um encontro propositivo e reflexivo a respeito da temática.
Os convidados são: Eulalia Martins Fraga, especialista em Gestão de Saúde e vencedora do VII Prêmio IESS, Jorge Aguiar de Andrade Neto, mestre em Saúde e vencedor do VIII Prêmio IESS e José Antonio Diniz de Oliveira, doutor em Saúde Pública e vencedor do IX Prêmio IESS. A mediação será do Prof. Dr. Alberto Ogata, avaliador da categoria Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão da Saúde do Prêmio IESS. A transmissão poderá ser acessada no site do IESS ou no canal do IESS no Youtube. Assista AQUI.
Inscreva-se
Profissionais das áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde podem inscrever artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) no XI Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Alunos da graduação também podem se aplicar na categoria “pôsteres”. As inscrições se aproximam do fim e devem ser realizadas até o dia 15 de setembro. Confira o regulamento completo AQUI.
Jornada Jurídica da Saúde Suplementar - Judicialização e a busca pelo equilíbrio na saúde
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o Colégio Permanente de Diretores de Escolas de Magistratura (Copedem) e o portal Consultor Jurídico (Conjur) realizam mais uma Jornada Jurídica da Saúde Suplementar. O tema do novo encontro, que acontece hoje (08), a partir das 11h, é a “Judicialização e a busca pelo equilíbrio na saúde suplementar”.
Os fatores que geram mais controvérsias judiciais na saúde suplementar; o comprometimento da sustentabilidade do setor por conta do ativismo judicial; a compreensão do princípio do mutualismo, que pode ajudar a reduzir as controvérsias e os caminhos para reduzir conflitos e disputas no setor são apenas alguns dos temas que serão discutidos pelos participantes.
A iniciativa é apresentada pelo JurisHealth, plataforma do IESS voltada para informações jurídicas e regulatórias da saúde suplementar.
O evento pode ser acompanhado pelo site do IESS e pelos canais do YouTube do IESS e do Conjur.
Participantes:
Min. João Otávio de Noronha (STJ) – Palestrante
Des. Eurico de Barros Correia Filho (TJ-PE) – Mediador
Juíza Ana Claudia Brandão (ESMAPE) – Debatedora
Glauce Carvalhal (CNSeg) – Debatedora
Geórgia Antony (SESI/CNI) – Debatedora
Participe!
JurisHealth apresenta Jornada Jurídica da Saúde Suplementar – Judicialização e a busca pelo equilíbrio na saúde suplementar
08/09, das 11h às 13h
IESS – Site e YouTube
Conjur – YouTube
A primeira temporada do IESSCast debateu os temas apresentados no livro “Saúde Suplementar: 20 anos de Transformações e Desafios em um Setor de Evolução Contínua”. As conversas foram conduzidas por José Cechin, superintendente executivo do IESS, junto com os autores da publicação. Neste último episódio da primeira série, o tema central da discussão é demonstrar quais são os principais fatores que podem indicar os cenários futuros e tendências para a saúde, e especificamente na saúde suplementar.
O protagonismo sobre o uso de dados de saúde está cada vez mais presente e, no contexto brasileiro, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabeleceu o uso correto dessas informações. Para abordar o futuro dessa agenda e as tendências mais importantes, Cechin convidou Marilia Bartolomei Bortolotto, advogada especialista em regulação do setor da saúde.
Além disso, quais são as perspectivas para o futuro da saúde digital e da telessaúde? Os autores Camila Quadros, Lincoln A. Moura Jr e Rene F. Parente, profissionais da Accenture Brasil, juntamente com Chao Lung Wen, professor associado da USP com livre docência em Telemedicina pela FMUSP, projetam cenários para os próximos anos.
O episódio já está disponível. Acesse pelo YouTube ou ouça em sua plataforma preferida de podcast.
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O monitoramento constante dos indicadores de saúde mental da população é indispensável para compreender as necessidades e orientar a criação de ações, programas e políticas eficientes de tratamento e prevenção de quadros de depressão e outros transtornos que afetam o bem-estar. Principalmente porque o Brasil tem figurado entre os países com maior índice de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Sendo assim, o tema demanda uma avaliação cautelosa por parte dos profissionais do setor. O número de diagnósticos de depressão em beneficiários de planos de saúde cresceu quatro pontos percentuais entre 2013 e 2019, saltando de 8,6% para 12,7%, valor que representa mais de 5,5 milhões de pessoas.
Os dados estão no “Texto para Discussão 84 – Depressão em beneficiários de planos de saúde e fatores de risco associados”, documento do IESS produzido com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 e divulgada em 2020. Na opinião de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o aumento do número de diagnósticos depressivos no período é preocupante. “Essa evolução impõe em todo setor a necessidade de avaliar os fatores que levam a quadros depressivos e, com isso, planejar estratégias de prevenção. É preciso individualizar o tratamento para buscar soluções mais personalizadas, uma vez que são quadros em que diversos fatores podem influenciar. Campanhas como o Setembro Amarelo, que chama a atenção para a importância da saúde mental, nos ajudam a reforçar esses cuidados”.
O estudo identificou algumas particularidades de acordo com o perfil dos pacientes. As maiores prevalências de depressão em beneficiários foram encontradas em mulheres (17,2%); os homens tiveram índice menor: 6,6%. No recorte por idade, a faixa etária mais atingida foi entre 60 e 69 anos (15,9%) e a menor entre 18 e 29 anos (8,0%).
Vale destacar que estudo analisou também como os hábitos e estilo de vida podem influenciar o diagnóstico de depressão. Com relação à alimentação, houve maior índice da doença entre os beneficiários que comem doces (14,3%), bebem refrigerante (13,1%) ou não consomem regularmente frutas e verduras (12,5%). Outros fatores de destaque para a prevalência de quadros depressivos foram assistir seis ou mais horas de TV por dia (19%), tabagismo (16,9%) e não praticar exercícios físicos (14,6%).
Dados da OMS mostram que a depressão é o transtorno mental mais comum e afeta mais de 264 milhões de pessoas ao redor do globo. Essa condição pode comprometer profundamente o bem-estar e a qualidade de vida, prejudicando aspectos da vida como relacionamentos com familiares e amigos, bem como a produtividade no trabalho.
XI Prêmio IESS – O indivíduo no centro das ações de saúde
São Paulo, novembro de 2025 — Possuir carro, casa própria e celular são os três principais desejos dos brasileiros, seguidos por internet, educação, computador e plano de saúde. Os dados constam da nova edição da pesquisa Vox Populi sobre planos de saúde no Brasil, encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), e mostram uma mudança de prioridades dos entrevistados, independentemente de possuir ou não plano de saúde. Clique aqui e acesse a pesquisa.
Até a edição anterior do levantamento, de 2021, casa própria, educação e plano de saúde figuravam entre os três principais desejos do brasileiro, tanto para beneficiários quanto para não beneficiários. O Vox Populi alerta, entretanto, que a comparação entre a atual pesquisa e as anteriores, especialmente a de 2021, deve ser feita com cautela e considerar que alterações metodológicas introduzidas em 2025, que incluíram a substituição de “TV a cabo” por “serviços de streaming”, a separação de “computador” e “internet/Wi-Fi” como categorias distintas e o agrupamento de todos os tipos de seguros em uma única opção. Essas mudanças ampliaram as alternativas de respostas possíveis e impactam a ordem de classificação dos itens em relação às pesquisas anteriores, observa o instituto.
O plano de saúde figura em sétimo lugar entre os dez itens de maior desejo citados pela população nessa nova edição da pesquisa, ficando à frente de planos odontológicos, seguros e serviços de streaming.
O IESS analisa que, feita a ressalva sobre as mudanças metodológicas e suas influências sobre as respostas, a nova pesquisa reflete que o plano de saúde figura dentro dos desejos do brasileiro, mas admite a hipótese de estar se tornando um “sonho distante e de difícil acesso”. Isso porque um conjunto de fatores potencializa o aumento dos custos e reajustes das mensalidades dos planos, encarecendo o preço do produto. É o caso do gigantesco volume de “judicialização predatória” – ações motivadas por demandas não previstas nos contratos e no rol de coberturas e procedimentos –; o processo intenso e “em tempo real” de incorporação de novas tecnologias, especialmente de medicamentos de alto custo, algo sem precedentes no mundo; fraudes; e desperdícios, especialmente de casos de abusos.
“A adoção de novas tecnologias é um dos principais catalizadores de custos. O paciente, que é também o beneficiário, demanda e celebra essa incorporação, que amplia a oferta de tratamentos, mas que também envolve aumento de custos”, explica José Cechin, superintendente executivo do IESS. As características que envolvem a saúde suplementar no Brasil encarecem os planos e, para uma parte da população, os altos valores tornam o produto “inacessível”, a ponto de deixar de ser um objeto de desejo. “Vivemos em um país socialmente desigual e heterogêneo. Os valores dos planos de saúde podem estar se tornando algo muito distante da realidade financeira das pessoas e, diante disso, é admissível a hipótese de a pessoa deixar de desejar algo porque se tornou inatingível”, analisa.
Ainda no contexto de “acesso”, Cechin destaca o desejo da maioria dos brasileiros especialmente pelo que está a seu alcance financeiro. “O levantamento expressa as mudanças estruturais da vida do brasileiro nos últimos anos, especialmente no aumento do valor atribuído ao carro, ao celular e à conectividade — um reflexo direto da capacidade de consumo e do avanço do empreendedorismo, do trabalho remoto e das novas dinâmicas do mercado nas regiões metropolitanas”, complementa. “Mesmo distante dos primeiros lugares, o plano de saúde permanece entre os desejos mais mencionados — e isso mostra o peso simbólico da proteção à saúde em um país onde o acesso público ainda é desafiador”, reforça.
Cechin observa que o resultado demonstra a consolidação do plano como um símbolo de proteção social. “O fato de o plano de saúde aparecer em ambos os grupos, ainda que com intensidades levemente diferentes, mostra que ele já faz parte da cesta de aspirações estruturais do brasileiro — algo que traduz segurança, cuidado e previsibilidade”, conclui.
Ranking de desejos:
Bens e Serviços | Beneficiários de planos de saúde e/ou odontológicos | Não Beneficiários |
Casa / apartamento próprio | 50% | 47% |
Celular | 40% | 37% |
Computador / Notebook | 23% | 24% |
Educação | 27% | 26% |
Serviço de streaming TV e/ou música | 11% | 13% |
Plano ou seguro de saúde | 18% | 19% |
Previdência privada | 18% | 16% |
Seguros (automóvel, residencial, vida) | 18% | 14% |
Plano odontológico | 9% | 12% |
O entrevistado pode indicar mais de um item e, por isso, a soma dos itens supera 100% | ||
O Vox Populi ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde e aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e dos cidadãos em geral. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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